Pego meu violão Saio de casa cedo Vou caminhando pelas ruas Ainda estando escuras A noite é uma criança Que parece já crescer Estou pensando em versos Poemas incompletos Futuros incertos Penso nisso caminhando Os versos vou deixando Como uma trilha de migalhas Vou indo sem rumo E isso parece suficiente Eu quero cantar músicas de paixão Mas tenho medo Quero chorar de amor Mas não como sempre chorei Eu quero gargalhar Mas eu não vejo graça Quero falar de amor E quero ser amada Eu quero correr na chuva Quero sentir o vento E a água fria Quero amar eu quero amar Eu quero amar sem ter medo de errar Quero amar e quero gritar que amo Quero dizer que quero sem pensar Quero amar e ser amada E não acabar sozinha na calçada Eu tiro o violão das costas Sento em um banco sozinha Só queria alguém pra chamar de minha Canto alguns versos sem pensar Crio histórias e deixo o amor dançar Chego até a me apaixonar Por um amor que sei que nunca vai chegar Eu quero amar e ser amada E não acabar sozinha na calçada Eu tiro o violão das costas Sento em um banco sozinha Só queria alguém pra chamar de minha Canto alguns versos sem pensar Crio histórias e deixo o amor dançar Chego até a me apaixonar Por um amor que sei que nunca vai chegar Eu quero cantar músicas de paixão Mas tenho medo Quero chorar de amor Mas não como sempre chorei Aos poucos o Sol vem iluminar E acho que ele vai chegar O meu amor que estou tanto a esperar Espero sentada nesse banco Sozinha segurando o pranto