Mistério da vida encalçado num cinto de sintaxe Táxi Taque-se Táxi, follow the car O mar é fundo, Mariana, e você não me avisou Ontem, em Mairiporã Eu ouvi uma sereia, uma sereia falando de amor Tudo é transe tribal Brasil tribal Sedução, sedução tribal E eu sei que sou real Pois todo dia mamãe faz meu cereal Mamãe é um robô e eu também sou Papai é um robô e eu também sou Eu vou embora pra minha toca Que eu fiz pra me esconder Sobra chão e falta vento Que me assopre nim você Eu vou embora num cometa Ou numa nave espacial Bate foto do universo E conhecer o plano astral Vou me embora pra Pasárgada Falar de filmes de guerra com napoleão (Eu vou) Falar sobre a batida da bossa com Nara Leão (Eu vou) É que de 100 em 100 anos Cai um caymmi do céu Pra falar do mar Pra falar de Deus Você já foi à Pasárgada, o baiana? Não? Então vá! É que quem vai à Pasárgada, baiana E nunca mais quer voltar (E pra acabar) O qué que o burocrata tem? (Vamos pensar) O qué que o burocrata tem? (Ah eu já sei) Tem arma na cintura tem (claro que tem) Tem guardas na fronteira tem (claro que tem) Tem bandeira bonitinha tem, tem (Mas não tem) A chave para abrir a porta Ondé que está a chave para abrir a porta Ondé que está a chave para abrir a porta (Ondé que está, ondé que está, ondé que está, ondé que está)