Tirei meu coração do seu caminho Com medo de você me atropelar Sabiá Voa da laranjeira Quando sente a pedra Da baladeira zoar Corri, arrodeei, me escondi Evitando você me encontrar Pingo d’água Cai da cachoeira Na cabeceira do rio Vai desaguar no mar Ninguém foge a sina do destino Tá escrito, tudo vai se confirmar Coração que passa por desatino Fica com medo, fugindo Nunca mais quer se entregar Ninguém escapa da saga do amor Nem desconfia do cupido lhe acertar Foi assim que aconteceu comigo Parece até um castigo Mas não via me derrubar Não, não, não via me derrubar Não, vai, não vai me derrubar