O sertão do teu corpo Logo vai virar mar Deixa apenas eu te mostrar Deixa apenas eu navegar Fiz cantigas no porto Ja pode voltar ja Volta e meia frequento o mar Volta e meia te procurar Pelas filas Entre blocos Nos passeios Desabrocho Desvaneio Desatino Meu destino felino me leva A cantar sem dó pra cê nunca mais me deixar só Sola do pé Corre e tras tu na maré Pelos bares me vingo Deixa eu me sabotar Uma dose sem se dosar Pinga chuva chuá chuá Estadia involuntaria Cabe tanto amor no coração Meu coro a cantar nas praias Rejo o bloco da solidão Vi senhoras e soldados Em penhora dos relatos Maltrapilho Ja quebrei retratos Contra fatos meu ato é não calar Cantar sem dó pra cê nunca mais me deixar só Sola do pé corre e tras tu na maré Volto em maré constante Volto em maré latente Volto em maré enchente Volto em maré vazante Odoyaba, pois é, volto em maré