Arco a girar Sem se ater nesse olhar Passageiro da ilusão de ser um verso a navegar Por lendas, nossas crenças feito reza a iluminar Caminhos sempre abertos num compasso sem pensar A vida é feito gestos no amor que vem de lá Meu bem, deixa esse mar levar Saudade é um despertar da plena consciência do desejo sem lugar Na brisa sussurrando os seus segredos devagar Na voz da minha flecha ao mar Arco a girar Sem se ater nesse olhar Passageiro da ilusão de ser um verso a navegar A noite serpenteia Lua cheia no sertão Oxóssi é quem retira as flechas de Sebastião Nas mãos do Curupira meu sagrado guardião Com os pés em contramão Saudade é um despertar da plena consciência do desejo sem lugar Na brisa sussurrando os seus segredos devagar Na voz da minha flecha ao mar Deixa Cueira à beira a pele na maré Flecha certeira Mira nua nesse axé Deixa Cueira à beira a pele na maré Flecha certeira Mira nua nesse axé Deixa Cueira à beira a pele na maré Flecha certeira Mira nua nesse axé