Eu sou eu, e por ser assim vou retratar Meu sangue alterado te permite entrar corrente irmã As veias são nossas O corpo era eu Já revirei o meu repertório frio de expressão Meu sangue envenenado te maltrata até me fazer bem Tem coisas que são nossas Tem coisas que só eu O meu silêncio nem sempre é uma ameaça Às vezes ele vem Meu amigo, te entrego aqui um gesto Meu amigo, que foi que o mundo te fez? A dor da monotonia é o que te torna real Consanguíneo