Eu me apego às maravilhas A tudo o que é belo Bebo essas energias O que é ruim eu cancelo Não é sonho boçal, não é um castelo No meu tribunal, bate o martelo O elo existencial, eu apelo Percebo, desde o vento As folhas que balançam O horizonte, o tempo As horas que avançam A chuva linda que cai Outro dia que se vai Gente que entra e que sai Aquilo que não volta mais Percebo As ideias que se cruzam As palavras que alcançam Distâncias que se encurtam Epopeias que inflamam A vontade de viver A felicidade de ser De parar o tempo, não correr Viver de verdade cada acontecer