Olho tanto pra lua, pensando, querendo entender o universo, a nossa rua, essa sede de saber, a minha parte e a sua em cada amanhecer, essa arte que flutua e faz a gente permanecer, a minha verdade, a sua, tanto florescer. Olho tanto pra lua, pensando, admirando a imensidão, imaginando outro mundo com senso, emoção e razão, vivendo cada segundo, arquitetando para a coesão. Acelero, piso fundo. Não tenho como voltar não. Lúcido, não me confundo, quero plantar, colher a união. De onde vem tanta energia? A gente ri, briga, chora e no outro dia esquece tudo, manda o que é ruim embora. E de novo estamos com a alegria.