Eu vejo a vida pelas léguas que andei E aquarelas, são as estradas que já passei Comigo carrego o tempo Moinho a girar cata vento E o destino se põe ao meu olhar No meu alforje trago as cartas Tal qual os riscos da palma da mão Guardando segredos da vida No meu peito o canto habita Sina de cantador Eu conheço os olhos dos tiranos Eu conheço o riso dos profanos Tenho alma de cigano Tenho alma de cigano Sina de cantador