Sempre leve tentando andar Terra e vento que ao Deus dará Alma que sangra ao ser serrada Ninguém sabe e ninguém viu De saco cheio de ser vazio Morte certa data marcada Como dois e dois são cinco Nunca sei com quem brinco Sempre a pedir, sempre a negar Chega o clarão do dia Mas nunca enxergo alegria, só a cor Só queria que houvesse mais Do muito pouco que eu vejo agora Foi deixado a algum tempo atrás Tudo que espero um dia ter de volta, ter de volta Volta e meia e ainda ali A mãe ao invés de diminuir Tem a benção da igreja errada Daquela água hão de beber Que jeito triste de ver crescer Tanta vida desperdiçada