Olhos negros, cruéis, tentadores Das multidões sem cantor Olhos negros, cruéis, tentadores Das multidões sem cantor Meu amor que ficou nessa dança, meu amor Tem fé na dança Nessa dor, meu amor, é que balança nossa dor O chão da praça Vê que já detonou o chão da praça Porque todo pranto rolou Olhos negros, cruéis, tentadores Das multidões sem cantor Olhos negros, cruéis, tentadores Das multidões sem cantor Eu era menino, menino Um beduíno com ouvido de mercador Lá no oriente tem gente Com olhar que lança na dança do meu amor Tem que dançar a dança Que a nossa dor balança o chão da praça