Por onde anda os tempos de paz? Tomado, o silêncio o destino dos demais Não entendo, me lamento, o pesar da existência Há tanta violência, tanto preconceito, tanta solidão que me dói o peito Por que é tão difícil amar é tão difícil ouvir é tão difícil saber pra onde se deve seguir A quem se deve o respeito? A quem se deve o direito? Construções patriarcais de um sistema imperfeito Há uma discussão por coisas simples demais Credo, cor, amor, individualidades gerais Consegue perceber? A estupidez de nossa raça ignorante ferindo o próprio ser Quanto sangue inocente deve ser derramado para que chegue o fim deste doentio cenário? Quantos amores devem ser separados, quantos corpos e mentes devem ser violados? Não entendo, por que A insanidade grita e nossa pátria aflita por milhões que morrem todos os dias Não entendo, por que A intolerância, ignorância explícita tão menos condenada que os nossos gritos por justiça Ouço passos no escuro já não sei pra onde correr Ilusão de segurança que ainda sonho em ter O passado me assusta, o presente ainda mais que não se calem essas vozes que sofrem procurando pro paz Procurando pro paz Por que é tão difícil amar é tão difícil ouvir é tão difícil saber pra onde se deve seguir A quem se deve o respeito? A quem se deve o direito? Construções patriarcais de um sistema imperfeito Há uma discussão por coisas simples demais Credo, cor, amor, individualidades gerais Consegue perceber? A estupidez de nossa raça ignorante ferindo o próprio ser Quanto sangue inocente deve ser derramado para que chegue o fim deste doentio cenário? Quantos amores devem ser separados, quantos corpos e mentes devem ser violados? Não entendo, por que A insanidade grita e nossa pátria aflita por milhões que morrem todos os dias Não entendo, por que A intolerância, ignorância explícita tão menos condenada que os nossos gritos por justiça