O som que ecoa na mata A voz que jamais se cala sou eu A força raiz ancestral O elo espiritual sou eu Árvore sagrada, Luz na escuridão Sopra aos ouvidos, acelera o coração Corpo balança, mente em transe, a pele a arrepiar Mãos suadas, energia do rufar Batida que evoca o ponto que toca Em cada ori um orixá Reza de povo preto Xirê no terreiro O canto que clama agô Instrumento de batalha contra intolerância Chama que emana dessa nação nagô É gira, é dança o poder do ritual A quebra do silêncio e o sobrenatural É couro atiçado no dendê Alujá pra Xangô Kabecilê Laroyê Exú É quem guarda o cruzeiro O morro desce, Firma batuqueiro Tem cangerê no toque do ogã Ilú owô, ayan Ilú owô Ayan Eu sou cubango Meu tambor é de guerra Renasci da palha Atotô senhor da terra Dobra o run, toca opanijé Fundamento em verde e branco axé