Do que vale a palavra se não há pra onde ir Viver a decadência sem motivos pra sorrir Minha visão inebriada faz perder os sentidos Essa incoerência só nos faz destruir A velha busca pelo que está perdido Vivendo a renúncia de um desejo proibido Já não há mais caminho Continuo sozinho Então posso me acomodar Esperar meu destino Tal sentimento é pra sempre, contínuo Quando o dia é longo e não parece acabar Lhe faço companhia se o desejo não cessar Talvez encontre uma maneira de não me entregar Nada me é sensível, tudo irá acabar Procuro achar forças pra manter-me aqui Pois tudo o que quero deixou de existir Nem sequer pensei escolher uma forma Uma forma pra sobreviver Sonhos, dinheiro, prazer … Nunca vou saber Amores, desejo, poder … Nunca poderei ter Sonhos, dinheiro, prazer … Nunca vou saber Amores, desejo, poder … Nunca poderei ter