Queimando na fogueira dos romeiros Está seu corpo ardendo em chamas Ou será, obra de seus devaneios Uma expressão de dor aos seus anseios Os impulsos que nos levam para trás A busca eterna pelo que se desfaz Aos seus pés estão as cinzas Do seu corpo está a ruína O seu fracasso, a sua sina Seus ideais, a sua rotina A decadência é sua cria E nos faz de sua vida Ir ao encontro do que se destina Nossas mãos estão atadas Estão fechadas as janelas Trancam-se as saídas Não há pra onde ir Renda-se ao perdão Sem saber como sair Ou agir em coação Ou agir em coação Ao que está em nossas mãos Ou agir em coação Ao que está em nossas mãos Ou agir em coação Ao que está em nossas mãos Ou agir em coação