Então, me prepare uma longa avenida Aproxime-se logo do triste cordão Passaram o trompete, trombone, o pistão Não foi uma banda, foi quase uma vida E eu neste bloco sambando sozinho Nos cacos de vidro de vinho e cerveja E pinto meus olhos pra que ninguém veja Que ando por onde inexiste um caminho E quando te enxergo, meu baile tem fim Jogando os confetes cuspidos na cara Não é covardia entender como tara? Palhaço sou eu! Não caçoe de mim! E eu neste bloco sambando sozinho Nos cacos de vidro de vinho (de vidro de vinho) e cerveja E pinto meus olhos praque ninguém veja Que ando por onde inexiste um caminho E me escondo num mundo sem eira nem beiras Fizestes um circo onde a festa era minha Fugiu ao saber que meu bloco já vinha Se és carnaval, eu vou ser quarta-feira?