O artista de rua fazendo a sua arte Malabares no sinal no final de tarde Brincadeiras dos eres nas paredes brancas Carimbado com as mãos lembra aquela infância Um desenho com resenha desatando seitas Um folguedo na parede fogo no sistema As dançantes de madruga sobre a escultura As padilhas em proteção nas damas de rua A guerreira deprimida que acordou sensível Esperança um dia de princesa no domingo Reflorestar essa cidade pulsando o coração E nessa perda do busão atrasa a ocupação É perceber que estão vivo como é viver A sucessão dessas mudanças e deixa acontecer Na insônia dessa trilha aonde tudo acontece Que ori nos proteja em quanto essa noite escurece Todas incertezas são sobrevivências energias do filho de fé Pelas profundezas dessas profundezas que eu mantive em pé De cabeça erguida livre me de impurezas Seja luz na vida que ori nos proteja É que nossos traços são marcados por metas Cumpridas ou quebradas a linha de chegada reta É que sô se perdem um pouco do intuito Quando você se acha sem a bússola nesse infinito Eles compram cura do rosto petrificado Do sonho duro e noutra forma sempre acordados Cronológica senzala de uma vida dura Abstinência na procura de acender bi tucas E não tem tempo para conversa com o vento Por que tempo é dinheiro que não pode comprar esse tempo Obediência o transito cheio pra cumprir papel A vida é um loop o quinto dia e vence o aluguel Eles ocupam o seu espaço no tempo serviçal As instruções multiplicação sempre colonial A esperança a noitada para saborear Ainda há tempo eu vou no JB antes do bar fechar Todas incertezas são sobrevivências energias do filho de fé Pelas profundezas dessas profundezas que eu mantive em pé De cabeça erguida livre me de impurezas Seja luz na vida que ori nos proteja