Entre as paredes do conjugado O panorama de amontoado Um sentimento de asfixia Entre as paredes do conjugado As sombras formam embaralhado Sem ar, sem verde, sem luz do dia No conjugado, a luz constante Sem expectativa o alvorecer Um sonho, sonhos mesmos mágicos O que me acordem vou morrer Essas paredes São como grades Iguais a muros Alto demais Quem está dentro Dá gritos e rumos Quem está fora Não houve mais Entre as paredes do conjugado Eu escondi o vergonhado Buscando espaço pro meu corpo Entre as paredes do conjugado Eu tenho pena de estar vivo Eu tenho medo de estar morto Eu me confundo entre as paredes Eu me derrubado do chão ao teto O embaralhado das minhas redes Sonho te juro acordo concreto Essas paredes São como grades Iguais a muros Alto demais Quem está dentro Dá gritos e rumos Quem está fora Não houve mais