Nunca me senti tão longe dessa casa do que sou Cada grão de suas águas, cada grito dessas flores Foram sempre as estrelas e sentia pelo rastro Pelo chão dessas veredas, na poeira em meu olhar No silêncio do meu peito Sei que nunca é tarde pra voltar Hoje o mesmo barco me levou Pelas ruas raras do lugar Fui a mesma margem desta areia E a mesma infância no luar Refletindo a luz de minha mãe Me senti no colo do meu pai E dormi profundo nesta rede Minha voz, minha cruz Tapajós, minha voz, minha aldeia Minha voz, minha cruz Tapajós, minha voz, minha aldeia Nunca me senti tão longe dessa casa do que sou Cada grão de suas águas, cada grito dessas flores Foram sempre as estrelas que sentia pelo rastro Pelo chão dessas veredas, na poeira em meu olhar No silêncio do meu peito Sei que nunca é tarde pra voltar Hoje o mesmo barco me levou pela sua raras do lugar Fui à mesma margem desta areia, vi a mesma infância no luar Refletindo a luz de minha mãe Me senti no colo do meu pai Dormi profundo Nesta rede, minha voz, minha cruz Tapajós, minha voz, minha aldeia Minha voz, minha cruz, tapajós Minha voz, minha aldeia