Ah! Hoje a morte virá Virão ventos de tempestade, mas nada nos afundará Continuem a remar Nós que nasce homem, que também morre homem, guerrilha Aqueles que temem a morte são livres de abandonar Este é o país governado por antigos pides, chibos Deus perdoe os meus inimigos Colaboradores e informadores do antigo regime, vivos A sabotarem o nosso caminho Hoje eles vestem as cores de conhecidos partidos Falam de paz e amor em nome do homem livre A queda da república, aleluia Eles enrolaram a verdade até criarem uma múmia Senhores doutores eu não estudei muito Nem li nenhum dos vossos livros Meu professor, foi Jesus Cristo Cristo abriu os meus olhos Eu vejo além do vosso raciocínio Eu vim buscar os vossos filhos Histórias de embalar, de anos a navegar Mas as águas não lavaram as mãos dos heróis do mar Fuck quem me fez! Foi o estado português Sanhá é o nome do escravo que fugiu de vez O olho que tudo vê, não me viu Rasguei a Carta de Alforria e atravessei o rio Talvez ele veja o sangue do grande gentio Mas maçom, os meus filhos serão mais de mil Todos adoram negros como o Eusébio Forte, preto, burro, fechado na Senzala Homens que deram tudo até não terem nada Brother, levam a mascote a passear Pelo mundo, pantera domesticada Oferecem-te tremoços Pensas que é mariscada Quem não tá conosco foda-se A tua glória para mim é caca Sou aquele pombo-preto que caga na tua estátua Sucker Bombardear o inimigo Bombas Hip-Hop do Algarve ao Minho Bombardear o inimigo Bombas Hip-Hop do Algarve ao Minho Vem pirata do mar, filho de Salazar Semente de Satanás Marcha contra o canhão e verás E saberás que o ódio começou a fermentar Há 500 anos atrás, rapaz Não há justiça, não há paz Traz a tua glória Tua cultura que deturpa a história Dum povo sem memória Traz essa puta chamada católica Cabra diabólica, Babilônia A grande meretriz A mulher de Apocalipse Pelo ouro e o poder deitou-se até com nazis, bitch E todos os governos que ela quis Embriagada com o sangue de tantos Em nome do santo do filho da virgem Maria Guarda as minhas palavras Eu não falei mentira Nem nenhuma heresia Aproxima-se o teu dia Teu e do preto como eu Aquele que torna África Num bordel do europeu Meu Deus Vosso castigo é maior Não cabe nos céus Por fim, ele cairá sobre ti e sobre os teus Terás que me pagar A mim e aos meus Dá-me o que Deus me deu Não foi por esta verdade que Cabral morreu Bombardear o inimigo Bombas Hip-Hop do Algarve ao Minho Bombardear o inimigo Bombas Hip-Hop do Algarve ao Minho