Hoje eu penteio a sombranceia Seja bonita, ou seja feia Não importa, vou dançar Não quero saber de nada Vou virar a madruga Coxa com coxa vamo roça Pentiei bem a sombranceia e me mandei prum redivu Onde os bagaceira anda farejando igual urubú Num bate coxa aporreado roçando quarto e paleta No tilimtar das espora, cê cuidando das roseta Véio chaquaiando a pança, véia balangando as teta Oh véia! Ah que gatão, vem cá gatão, vem cá Vem véia aperta mais aperta Olha, Olha! Parece que pensando bem tu dá uns caudo bom hein Ah mai faça o que você quiser comigo Vem pro meu pelego véia Mas que, que espora grande, você tem um esporão tão grande Cê não viu o que tá guardado Ah! Não sinto medo do estouro nem do cheiro da fumaça Tatu cavoca quietinho lá na roça quando eu passo Cavalo monto no pelo e deço o reio pra pula Touro bravo vira a cara, dá lado pra mim passa Amanso onça no tapa pra gurizada brinca Maisá, maisá E a onça companheiro A onça rapaiz fica mancinha igual a um gatinho de bolicho Chega inté dormi debaixo do fogão pra mó de se esquenta Má bah! E por falar em onça pintada, como que vai a jaguatirica da sua irmã Cabeça de oveia assada com a pele lambuzada Feijão preto temperado com graxa de tamanduá Quebrado a coice de égua surrado a ponta de cola Homem que usa brinquinho esconde a cobra e é boiola E hobby pra mim é coice Moda só se for de viola Olha eu realmente estou, barbaridade che, desaliado! Olha pensando bem eu acho que não tem nada a ver usa brinquinho Brinquinho é coisa de, de homem macho também Ah! E por falar em macho, ai olha aquele gaiteiro Que mãozão, ai vem tocar no meu folei No fungado do gaiteiro numa vaneira socada No clarão da Lua cheia, na alta da madrugada Erva do mato e cachaça mexida a ponta de dedo Servida pra rapaziada que na noite é igual morcego Nesses bailes pega cria onde anda o jaguaredo Hehehe, e por falar em jaguaredo Tô indo embora pra não aumenta a turma rapaziada, fui