O rio que desliza da serra Pelas terras de Minas Gerais Banhou a mata atlântica em festa E acolheu na floresta Filhos especiais O rio que tem uma bela história E que atraiu por suas riquezas O homem veio com ambição Cego pela exploração Destruiu tantas belezas O rio que era claro escureceu Não suportou mais a poluição A lama envenenada que bebeu Foi como um tiro no seu coração O rio que era doce já morreu Nas margens não dá mais pra ser feliz A fauna igual a flora adoeceu E a dor não foi menor que a de Paris