Eu não sei viver metades por isso me quebro inteiro Passa o Natal com a tua família e viajar logo em janeiro Sem rumo nem paradeiro longe do desespero Te cantar aquele samba e provar do teu tempero Eu vi que os pesadelos não deixam de ser meus sonhos Surfando nesse caos eu sigo calmo e risonho Mostrando a dualidade nos verso que componho Que dos mesmos criadores de Deus vem o demônio E é pensando nisso que eu busco o equilibrado Nem o Futuro nem o passado o agora já tá arreigado Onde eu possa interferir, destruir ou contribuir Nem tudo é meu controle que devo deixar fluir Aonde eu me sinto bem é só onde eu devo ir Não transbordar no raso pra nunca me diminuir Ter perto quem eu amo pra que eu possa dividir Tão importante quanto chegar é saber a hora de partir Saber a hora de partir, se retirar é evoluir, quando é necessário, não é retrocesso Veja que, já fui disperso às vezes por não ouvir o que eu tinha dentro do peito, ou queria Sempre fui de querer o muito, de abraçar todo mundo, mas isso às vezes é maçante, coisa do ego sujismundo Tudo bem hoje entendo, cada um no seu processo Eu tô no meu e respeito, desavenças reverberam, e pairarão por aí, não posso deixa afetar, esquecer o que eu sou hoje Agradeço as pessoas que se fazem presente As que eu amo e as nem tanto Já que passou por aqui, sempre lembrar com carinho, de pode contribuir, não somos nada sozinho Pare um minuto, pense Não sou exemplo mas porra, uma criança sem pai, ainda precisa da mãe Felicidade me traz, meus mano no corre certo, alimentando o sonho Acordado sempre esperto, rap é o nosso dialeto, bota a leitura na prática, pra magia acontecer, tipo esse beat com linhas do PH e Henry Enredo de uma história, cujo é escrito no agora, viver expande e aflora sem guerra se tem a glória Se tem uma coisa que agora eu evito de fazer É alimentar uma ideia que não de mim faz parte Mas talvez, esperança florescerá E à luz, de um grande dia te rejuvenescera Mas talvez, esperança florescerá E à luz, de um grande dia te rejuvenescera