Num dia de sábado encontrei um velho sábio Que me disse tantas coisas que eu nunca vou esquecer Usava uma capa amarela, e um chapéu meio engraçado E eu ali tentando entender Sentado na mesa de um bar Falava tanto de outros tempos, parecia nem se importar Que o ponteiro do relógio não parava de rodar Enquanto o sábio enchia o peito a proclamar Nego, preste atenção Da vida não se pode abrir mão Os caminhos que levam ao presente são O que divide a mente e o coração E de repente eu me senti como se me transportasse Para tudo onde o velho disse sempre visitar Fui a Londres, à Roma e até São Petesburgo E tudo ao mesmo tempo, sem sair do lugar E então veio com essa conversa Não tô aqui só de passagem, você já ouviu falar de mim Mas o que mais me fascinava era entender que essa viagem Ainda nem começara e jamais teria fim Eis a Era de Aquário, irmão O tempo em que domina o perdão As energias do que hoje fazemos são O que obtemos no alcance da mão E quando tudo terminou, me vi fora do tal lugar O velho sábio em meio a tudo desapareceu Por estar em tantos cantos e em todos os momentos Talvez ali não esteve, e somente era eu Nunca mais eu vi o velho e já se foi tanto tempo E só eu mesmo sei o quanto andei por esse mundão Mas quando ouço esse papo de Eterno Agora Quase na hora vem na mente a estranha canção