DaN: Aqui no Rio é foda! Na sombra chove, no Sol tu ferve, Os metido não comove e os comovidos não se mete, O martelo do juiz é um cano engatilhado, E o lugar mais seguro é com os perigoso do lado, Eu me movo, me promovo, não me comovo de novo, Mas o povo me vê como louco que tem que aprender a ser bobo, Sou da noite, sou um corvo, sou sem rosto A madruga escreve de preto fosco, Branco, ou prata você não vê nada! Quando cê acordar tua mureta tá pintada, Eles vêm do nada cafungando meu dedo, A 'neresi na tenoi columa', gera medo Com sentidos alterados, e memória reduzida, Capacidade de raciocínio comprometida Vários nomes tacados na pista, 'dodiper' na vida, Você ainda se pergunta como ele chegou lá em cima fercley ............... Vandalismo sem fim reprimido por gambé Dãopacha De Olhos Vermelhos E O Skate No Pé No Rolé Escoltando As Pastilha E As Drapé A Cara Tá Explanada E A Mente Alucinada, Despensa Os Flagrante Pra Não Tomar Tapa Na Cara, De Sãomi Com A Escada Estourando Janelada Na marquise ou no beiral Atividade Dobrada Como Zaquel Eu Quero Subir Pra Poder Xarpi Espancando De Preto Fosco as Escolta De Nhodrivi 'Sedafo Cialipo 'Os Flagrante Tá Intocado, Mas Se Roda Com 'Tatin' Vai Pra Casa Pintado Esculachado Na Pista Como Fora Da Lei, Artigo 163 Usuário De Spray! Se' Gali' No Popa Nos 'Koluma Dãodaman' Que é de Pinote No Calote Pra Não 'Daro Pros Nacã' ..... DaN Skatistas, rueiros, mc's, graffiteiros, do xarpi, maconheiro Aaaah! Saiam dos bueiros É tudo Nosso! Rua, calçada, parede com a tatin colorgin mate sua sede Deixe sua marca no muro da babilônia no breu Pra quando nós passar dizer aquele é meu! Mas se 'gali' no 'popa nemá', os 'nacã' tão na 'tapis' e eles estão doido pra te ver rodar De ponta a ponta do Rio, da Lapa á Bangu De 'ssãomi na lavefa pra mafu' Pra nóiz não tem dia, Pra nóiz não tem hora, Mas se eles vier..hum... Joga fora! Esconde o birrin Entoca o finin Deixa eles achando que nóis tamos purin Eu Canto minha vida em rap underground Não fique 'dãodaman' e nem se escalde Fercley: Eu me escaldo com os recalcados que tão ali na pista Uma páh de atrasado lado de rolé em casa esquina, A colorgin tá na mochila, o gol bola tá na mira, A marola me explana, mas o boldo ninguém confisca , 'dozenfa çamafu dãopacha de çachaca De kebi de sãomi pra mafu nhacoma' Dois conto no bolso e um corte de 'dase' A lei do duende quem aperto é quem vai acender Se for na paulista , tu puxa, prender, rola, agora solta, passa a goma que o ret tá de volta, Se é pra fazer a cabeça, tem q ter cabeça feita A realidade do viciado é o pesadelo do careta Vivo fazendo rabisco correndo risco Já vi vagabundo até engolir o birro! Os muro da cidade enfeitados pelo vicio O que pra nós é arte urbana, pra sociedade é vandalismo! refrão 3x Esconde o birrin, Entoca o finin, Deixa eles achando que nós tamos purin DaN: Não é Caô, parceiro, e nem falsidade, realidade da rua em tons de malandragem Essa é pros locão que fica no busão admirando as paredes cheias de pixação Fercley 1,2 nem me viu já invadi o trem O Supervia mete a cara, mas não vai achar ninguém Sobe no sapatinho que é pra nego não te ver Uma vez pixador, pixador até morrer.