Sou aquele que procura nas histórias obscuras Grande parte da verdade que não querem me contar Pelo caminho que faço e por lugares que nem passo Há olhares bem atentos que não podem me encontrar Há certezas abstratas que nunca me dizem nada Se eu não sei para o que serve eu não tenho que aprender Sou aquele que está onde os olhos sabem que é bem longe E as palavras sem sentido não irão me convencer Babilônia prateada, ruas tão iluminadas Um convite para tudo que ninguém pode ensinar Diferente do ditado que é pecado ou tá errado A verdade que vivemos é mais fácil de aceitar Cada curva é um segredo sem espaço para o medo Nós jogamos com as cartas que nós temos pra jogar Tudo é tão interessante quase sempre excitante Aparece por acaso e é difícil de notar Mas as ruas não têm dono muitos aqui não têm sono Nós só temos como fato o que podemos fazer Vamos queimar a cortina, o terno, a beca ou a batina O que mentiram que era errado é o jeito certo de viver Pra pensar se é capaz, tanto faz Nossa escolha e nada mais, tanto faz