Ainda escorre em meus seios Lágrimas paralisadas Eu vejo a ponta do teu riso Que me é então frontal Mesclas de amor e ódio Do meu corpo medieval Já vem o peso do dia Que louca dos lábios sedentos Fez-me entrar na tua pele salgada Era noite, era a criança mais ingênua Era rede E eu tonta a ser balançada O que fui, foi-se nua a minha alma Não existiram deuses para que fossem meus confidentes Não me cuspa ou me manipule Eu te amei bem mais que pude Quebrei correntes Venha, eu sou o seu templo Busque em mim tua mais doce mãe Descanse sequioso em meus seios Posso ser anjo, diabo e veneno E o melhor da cama – o travesseiro