Não faz assim, faz um mês que te vejo no quarto Sentindo falta de mim Fazer o quê? Vomitou as palavras que um dia nem sonhei em dizer Mas você disse mesmo assim Mas você não pensou em mim Não faz assim não, que eu não sou de fingir Não faz assim não, se eu quiser, não irei hesitar em te pedir Te olhando agora Eu vejo o início e o fim Mas desse início, procuro não me lembrar Pois não condiz com o que eu tenho E o que somos nesse momento No fim, eu me encontro atenta A qualquer gesto insignificante do teu ser Cê’ me deixou em meio ao caos E me devolveu ao trauma Enquanto dizia que seria capaz de curá-lo Em meio a palavras altas, flores, vinhos e rezas Eu só consigo entender agora O que grita dentro da minha alma A verdade que sempre esteve Está e sempre estará presente Eu sou alguém quando estou com você Mas não sou ninguém se precisar de você Não faz assim não, que eu não sou de fingir Não faz assim não, se eu quiser não irei hesitar em te pedir