Não faças a ragata, Dona Pata Que mania tem A uma pata gansa, tal lembrança Não lhe fica bem O pato, seu marido, que é sabido Sabe muito bem Que para ser cá pato Duas patas um pato tem Tem a mania, lá, por ser gansa Que teve herança de pergaminhos De noite e dia faz desacato Não dorme o Pato nem os patinhos Os seus patinhos novos são os ovos Do seu purgo amor O pato até aposta que só gosta Duma pata pôr Se a pata mete o dico, tico-tico Num pitel, pois, pois O Pato mete a Pata disparata Pra comer por dois Tem a mania, lá, por ser gansa Que teve herança de pergaminhos De noite e dia faz desacato Não dorme o Pato nem os patinhos Não faças a ragata, Dona Pata Que mania tem A uma pata gansa, tal lembrança Não lhe fica bem