Um minúsculo pedacinho de pano Que mal cabe na palma dessa mão Alimenta o desejo mais profano Ao esconder a fruta da paixão Uma festa, para os olhos indecentes Que procuram o lance da vizinha Um motivo pra aquela batidinha Fantasias dos sonhos de prazer Sendo assim, tudo pode acontecer Quando alguém tá de olho na calcinha Ai galega, moreninha! Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha! Ai galega, moreninha! Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha! Uma obra de arte na vitrine Colorida de formas variadas Dentro dela O corpo se define A mulher fica muito mais notada Provocante, gostosa e sensual Quando exibe o biquíni de bolinhas Multicor enfeitada de rendinhas Que me deixa maluco de tesão É demais, pra o meu pobre coração Eu me rendo, diante da calcinha Ai galega, moreninha! Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha! Ai galega, moreninha! Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha! Mas agora o que eu tenho pra dizer Vocês pode achar que defeito Arranjei outra forma de prazer Gosto mais da calcinha do meu jeito Pendurada lá fora no varal Refrescante, cheirosa e molhadinha Mais enquanto ela seca eu na minha Vou gozando da maior intimidade Desfrutando total felicidade No chamego com a dona da calcinha Ai galega, moreninha! Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha! Ai galega, moreninha! Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha!