Gravado em meu olhar Olhando altitudes Desobediências E o que me faz sentir Piruetas nos pés Ergue-me nas mãos O menino, e me ligo As cirandas em que nunca Nunca imaginárias Mais rodar, rodar, rodar De repente me equipa e vou Vou de rodas deslizar Pela via radical Mais rodar, rodar, rodar Me sinto um corpo aberto Não há chave que me tranque Nesta idade-convenção Que como luva usa meu corpo Levo nada em minhas mãos Só uma curva irresponsável São de bolsos e de sonhos Uma alegria Gravado em meu olhar Olhando altitudes Desobediências E o que me faz sentir Piruetas nos pés Ergue-me nas mãos