Já procurei entender os mistérios Deus e o mundo e o nome das coisas E nada disso tem tantos segredos quanto você Já vi o céu e os vitrais decorados O sincronismo dos peixes na água Você, estranhamente, segue sendo mais bonito Quero viver um amor que os poetas invejem Quero morrer nos seus olhos e bocas e ouvidos Jurar em nome dos santos promessas pra descumprirmos Quero contar pra São Paulo que eu te amo Provei o sal do suor e do choro Mudei meu molho de mel pra pimenta E minha língua ainda prefere o seu gosto E no meu rosto é bem claro um pedido Por que você não namora comigo? Eu nunca fui tão feliz quanto agora Quero viver um amor que os poetas invejem Quero morrer nos seus olhos e bocas e ouvidos Jurar em nome dos santos promessas pra descumprirmos Quero contar pra São Paulo que eu te amo Ter nas mãos a possibilidade de fazer você sonhar Mais alto, imaginar um plano infalível de nós dois (de nós dois), de nós dois Quero viver um amor que os poetas invejem Quero morrer nos seus olhos e bocas e ouvidos Jurar em nome dos santos promessas pra descumprirmos Quero contar pra São Paulo que eu te amo (que eu te amo) Eu te amo (eu te amo) Eu te amo (eu te amo) Eu te amo, te amo, te amo