La pucha! Que já está velho Este libuno do Amaro E ainda carrega o Norico! Libuno do Amaro, eu digo Pelo costume no mas Foi dele há tempos atrás Comprou do Léco, acredito! Isto contava um gaúcho Puxando assoprões do peito Fazendo o fogo empeçar E se a gente for prosear Doutras histórias assim La fresca! Que não tem fim Porque é bem fácil lembrar! Nem falo da matungama Que cambiando, que vendendo Passou duma pra outra mão O tostado Violão A zaina velha Mulita E uma lobuna bonita Que chamavam Cerração Entonces vá um palita Uma maneia ou rebenque Venha um lenço, um maneador O Norico era senhor De pechar os companheiros Nessas trocas de campeiro Adonde o gosto é o valor E o que se empresta, que roda Pelas estâncias, por anos Sem que se cobre ou se peça? Esta tesoura (pois esta!) Que traz na esquila o Amaro Esta é do Léco (mas claro!) Que num quarteio ele empresta Quando se quadra uma changa Dessas que agarra o Norico Podendo acomoda um outro Coo Léco levou uns potros Pra uma estância no Aceguá Coo Amaro foi alambrar Numas timbas do Espantoso Fortunas de gente pobre Que até a sorte, de escassa Toca pra cada, um tantito Nem um causo tem solitos! Porque falando do Amaro Não lembrar do Léco é raro E até enxergo o Norico!