Quando um corpo sente o outro como o seu Já não se pode dizer que há Lua e Sol E no enigma de um simples olhar O mistério do universo vira marionete Na mão do artista, cada vez mais Ouve-se o romantismo da madrugada Cantada em serenata embaixo de sua janela Ciência onde uma mais um não pode ser dois Falemos onde faltem palavras Sintamos onde falte coração Só não vale jogar a vida pela janela Pra florir muito mais bela e morrer de solidão