Olhos pra te ver a noite Dedos pra te tocar Sexo pra suprir a fonte Medos em Paquetá E todo o riso é tolo e ingênuo querendo te mostrar Que todo efeito é passageiro; só você não passa Entre, sente, feche a porta, mas deixe o amor entrar Debaixo do seu travesseiro, vinho e gelo polar O teu sorriso tem veneno, tão lindo seu olhar É como um vírus estrangeiro Volta a penetrar na imunidade E eu me deixo adoecer...