Desde cedo botaram o dedo na cara Lhe dizendo que não havia Esperança na sua vingança Ódio no coração sem fé Largado à margem do mundo Seco sem ilusão na vida Não há nenhuma prisão Veja a revolução Sabe que não pode voltar Seu caminho Ele irá cruzar Não, não viverá em vão Não crê em Deus Mas no peito bate um coração Carlos pedindo d novo Igual qualquer homem do povo Honrado mantem-se de pé Morrer ajoelhado não quer Carlos de volta ao poço Irão degolar seu pescoço Carlos mantem-se de pé Morrer ajoelhado não quer Agora é hora a vida no fio da navalha Não pode escorregar então Sempre na contramão do jogo Fugindo da escravidão do mundo Nenhum lugar é seguro Aguce a sua visão sem telas Desligue a escuridão Veja a revolução Sabe que não pode voltar Seu caminho Ele irá cruzar Não, não viverá em vão Não crê em Deus Mas no peito bate um coração Cansado e pedindo de novo Igual qualquer homem do povo Honrado mantem-se de pé Morrer ajoelhado não quer Perdido e de volta ao poço Irão degolar seu pescoço O orgulho é maior que sua fé Morrer ajoelhado não quer