Vamos, morena, assistir àquela história no cinema E sorrir quando tudo terminar Vamos reinventar um violão desafinado em noite de luar Enquanto a cidade dorme A gente espera a sorte chegar que como o trem e a morte Não vem, vamos então, morena, partir pra outro bar outro cinema E aplaudir quando o palhaço chorar Vamos nos inventar como sóis desmaiados em noite de luar Enquanto a novidade se demora, a gente bebe outra, à companheira morta por Acompanhar o trem da história, sem documentos em mil cataventos voar A morte vai nos encontrar a sorrir porém no bar passa um trem Com olhos pro mar, Meu bem