Quantas avenidas! Tantos desencontros! E nem sinal de onde vou parar Quantos foram os planos que já fiz na vida? E que, afinal, nem sei se vão chegar Quantos são os medos de sair sem nada? Sem nada conquistar de bom Quantas armaduras vesti nessa estrada? E quantas delas vou usar? Deixe a porta aberta até você voltar Eu sei que ainda vamos ter mais uma vez Sempre recomeça tudo o que se vai Que é pra não se esquecer o que, de bom, se fez Cama pra esquentar, vinho pra se refazer Do contrário, também pode acontecer Não vou desvendar o segredo de viver Só quero amar você