O Sol É um palhaço louco Sem salvação, bobo Que a Lua adora provocar E a Lua É uma vilã marrenta Que heróis não aguenta Mas juntos eles tem que ficar Em uma noite nossa história começa Com diálogos dignos de uma peça Lua fazendo o que não deve toda obstinada E o Sol jurando impedir enquanto faz piada Mas quando a ideia deles começa a entrar em conflito O embate acaba, ambos na beira de um precipício Será que é isso? Heróis são assassinos na verdade? Mas pelo visto O Sol poupa a Lua em ato de piedade A Lua chama o Sol de fraco por não a matar Mas o Sol lembra de uma amiga que o fez jurar Sempre se lembre, que desde sempre Heróis não matam e não mentem Um vilão é atraído O Sol e a Lua acabam sendo perseguidos Não tava nos meus planos com você eu me matar Só relaxa e se segura que eu sei que cê vai gostar O Sol Se apaixona por Lua Mesmo sem perceber, só vendo o tempo passar E a Lua Só também não entende E se acha doente por pelo Sol se apaixonar Avançando um pouco mais nessa história Indo 'pra parte que realmente importa Baile de máscaras O Sol e Lua indo como um casal Mas não entenda errado É tudo em prol de uma missão afinal E o Sol bobo chama a Lua 'pra pista de dança E a Lua nega chamando o Sol de criança E ele insiste E ela nega E ele insiste E ela nega E ele insiste admitindo ser criança Puxando assim a Lua pra pista de dança E a troca de olhares do Sol o da Lua A música começa, mãos nos ombros e na cintura O ritmo é lento mas os corações batendo rápido Rápido (E essa é a parte mais interessante Porque do nada, as luzes se apagam E em um ato de impulso deles, eles dão a mão um pro outro Quando as luzes finalmente se acendem de novo, por algum motivo Eles olham um pro outro Olham pras mãos E finalmente Enfim, a gente vai voltar pro refrão agora, tá bom?) O Sol É um palhaço louco Sem salvação, bobo Que a Lua adora provocar E a Lua É uma vilã marrenta Que heróis não aguenta Mas juntos eles tem que ficar