Eu sonhei com a viagem Numa nave do tempo Entre o sonho e a passagem Eu me lembro o momento Que bateu, que bateu Minha nave no sonho Era a estrela perdida E um anjo bisonho Deu sinal de partida Que bateu, que bateu Eu varei então o infinito No ventre do céu Vi embriões de meteoritos Chuva de prata de granitos Controlei as emoções E vi no trono um belo rei, um belo rei Deus, Deus! E eu, voando entre cores magníficas E eu, dormente de um porre de luar E meu, meu visual mostrava coisas místicas E eu já nem pensava mais em acordar Eu voltei da viagem Numa nave do tempo A perfeita miragem De um acontecimento Que bateu, que bateu Eu dormi de verdade Acordei mais tristonho Vendo que a realidade É mais feia que o sonho E me bateu, que bateu Que bateu, que bateu E bateu que bateu