Meu bem eu caio de antemão numa nova vida, já nem sei quem és Só vejo rostos no reflexo dos pés E no formigueiro, tudo no lugar Perna, pata, tronco pronto pra trabalhar Novas formas de vender amor E eu já nem sei mais quem sou Fico parado num verso, confundo tudo Confesso, mais um dia se passou Pisco o olho e repetindo vou Muito boa tarde classe Hoje a aula é sobre a cidade Abra o livro de história na página 1 Questione um pouco a sua personalidade O mérito não se aplica Quando medidas são desiguais O peso só se igualiza no plano Em âmbito e contrapartidas reais Eu sei que é fácil opinar Na zona de conforto em que todos estamos Porém há muito viramos este peso morto Que tanto julgamos Cabe a nós meu amigo Termos um pouco mais de humildade E o pouco se foi vivido Não te atribui o dom da verdade Novas formas de vender amor E eu já nem sei mais quem sou Fico parado num verso, confesso Mais um dia se passou Pisco o olho e repetindo vou Consome com fome e contente Consome com fome e contente Consome com fome de gente Amargo eu sou Tem mais, tem mais duas vagas na colônia Tem mais, tem mais sete marcas de tubarão no cais