Meu eu lírico que canta, meu empírico que se perde Eu ser vivo que espanta, Me leve Meu eu lírico que canta, meu empírico que se perde Eu ser vivo que espanta, Me leve Onde o sentimento emana, onde o corpo transborde Para um colo que acalanta, onde todo excesso pode Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! De tudo que já sei que sou Me transborde Não só de amor Me provoque movimento, meu empírico sentimento Me confunda o pensamento, meu lírico argumento Minhas razões em desordem Meu corpo que não me sustenta Meus pensamentos que urdem E a minha alma fraudulenta Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve! Me leve!