Intro: Am Dm G E Am
Am F E Dm Am F G E
Am
O vento ruflando a franja
E
Tal penteasse una crinera
De uma potranca zaina
Am Am G Dm
Num inverno de fronteira
C
Era frio na manhazita
G
E o fio de lombo arrepiara
E
Do pelo lombo e escuro
Am
Da yegüita malacara
Am
Na face imersa estendia
G F E7
Uma lagoa gelada
Onde os aguapés tremiam
Am
Para espantar a madrugada
C
Algum João Grande de alerta
G
E mariposas voando
E7
Acompanhando o bailado
Am Am G Dm C
Da água em coplas cantando
C
Então os cascos da potra
G7
Com as mãos emparelhadas
Logo a cabeça pra baixo
Am
Pra encontrar o véu da aguada
C
E um romancito de campo
Dm
Dos mais singelos que há
E7
Do beijo doce e molhado
Am
Que uma égua foi roubar
( Am Dm G C E7 C Dm E7 Am )
Am
O rosto nu da lagoa
Am G F E
Foi tocado pelos lábios
E7
E uma zaina que agradece
Am
Beber água por regalo
Am7 C
Por ser solita no campo
G
Sem ninguém na invernada
E7
Resolveu buscar afeto
Am Am G Dm C
Na amizade duma aguada
C
Sempre que alguém procurasse
G
A xucra pela pastagem
Podia olhar no horizonte
Am
Que logo via a imagem
Am7 C
Da parceria inverneira
Dm
Que o tempo jamais separa
E7
A lagoa dando a face
Am Am G F E
Pro beijo da malacara
E7 Am
Pro beijo da malacara