Brincando com fogo Engolindo sapos venenosos Ocupado quase o tempo todo E o tempo que me resta Corro para ver teus olhos dormirem Aguentando a pressão Reaproveitar do pouco que existe Esquecer toda repressão Que tentam nos empurrar Deixar de lado o dia triste Entre o amparo e o desespero Quebrando todos os espelhos Pra não ter que enfrentar o meu medo Entre o amparo e o desespero Quebrando todos os espelhos Pra você não enxergar o que eu vejo Entre o amparo e o desespero Quebrando todos os espelhos Que eu encontrar pela casa Cuidando do teu ser Perguntando sempre se está bem Pra não me surpreender Em um disparo acidental, lentamente Quebrando todos espelhos que eu encontrar pela casa Desdenhando as dificuldades Criando certas expectativas Pra que não venha a necessidade Atear fogo em nosso sossego E só deixar-nos a saudade