MAINSTREAM (part. Cris SNJ)

A's Trinca

Composición de: Nay Lopes/Nina Ferreira/Cris SNJ
O mainstream representa cultura popular, dominante e de acesso fácil
Geralmente promovida por grandes meios de comunicação e empresas
Já por outro lado o underground refere-se a um espaço mais nichado, alternativo, independente
E que pode não ter o mesmo alcance e reconhecimento comercial que do mainstream

Seja bem-vindo ao meu primeiro dia no mainstream
Cílios, cabelos, unhas, e um falso sorriso clean
A ideia nem importa o importante é estar aqui
Rádios, TVs e a choquei bombando meu nome no IG

Eu vim do underground estourando portas, esperando as notas
Mudei rotas, quem não gosta do glamour aqui?
Os corredores cheios de cocota, quando a casa lota
Eu toda chavosa e ninguém se lembra nem da onde eu vim

O que ninguém te conta é o preço que cobram
Não tem talento que supere as indecentes propostas
Vender a alma pra empresário não tem lógica
Mas se me põe na globo o teste do sofá é a cota

Sou capa de revista, capa das playlists, hype meteórico
Um único hit me projetou pra vários palcos
São casas de shows e festivais lotados
E aquele lá que o público ficou atolado no barro?

Até com artista estourado eu tô fazendo feat
Hoje a remix fica pronta a gente grava outro clipe
Fumaça e drinks, convites vips
Mas o show que cê me deve eu tô esperando o pix

Já te mandei o link pro pagamento do cachê
A cena tem quem quer comprar e eu tô querendo vender
Mas quando a cortina fecha nos bastidores, bebê
O game é outro e você não vai pagar pra ver

Por via de regras não se esqueça de onde veio
Tem que ter respeito, tem que ter respeito
Do underground ao mainstream mantenha seu conceito
Tem que ter respeito, tem que ter respeito

Por via de regras não se esqueça de onde veio
Tem que ter respeito, tem que ter respeito
Do underground ao mainstream mantenha seu conceito
Tem que ter respeito, tem que ter respeito

Não vim pra ser mascote no circo do cifrão
Tô com os pés no chão, visão além da ambição
Respeito não se compra, se constrói na contramão
Eu sou linha de frente e não mais uma na multidão

Cês vendem hype, eu vivo propósito
Enquanto eles performam, eu traço um caminho sólido
Andando com a verdade mesmo quando dói
Sou voz de quem não se dobra, aqui só constrói

Cês se moldam pra caber, eu transbordo sem medida
Faço da minha verdade minha melhor investida
Não me iludo com like, nem com selo de gravadora
Minha rima é trincheira, minha escrita sempre foi lavoura

Planto o futuro com suor, sem bajular o sistema
Enquanto uns pousam de lenda mas fogem do problema
Não vim pra entreter a elite, sou soco na estrutura
Na quebra ou na vitrine, levo a mesma postura

Se é pra rimar mentira prefiro o silêncio
Minha arte é ferida aberta, é resistência em essência
Não é palco é território, cada linha é vivência
Caminho sem permissão, mas com toda presença
Cris Negona!

Por via de regras não se esqueça de onde veio
Tem que ter respeito, tem que ter respeito
Do underground ao mainstream mantenha seu conceito
Tem que ter respeito, tem que ter respeito

Por via de regras não se esqueça de onde veio
Tem que ter respeito, tem que ter respeito
Do underground ao mainstream mantenha seu conceito
Tem que ter respeito, tem que ter respeito
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