Dia cinzento, Sol se põe, escurece começa a noite Outra vez nóis tá na pista, a milhão de Suzuki e revólver Gangsta original, cantos, tiro de fal Natural, vida louca, resgate através do som Não é pra puta de Luiz Vitton, bobo da Bulgari Outra vez nóis tava no solão de racha por ali Maquinado, bolando, plano pro assalto Vendendo droga no pino cantando um rap bolado Sonhando em voar alto que nem drone Quem nasce aqui só quer parar de passar fome Gambe cuzão, nóis não tem vulgo, nóis tem nome Sem esculacho, não é moleque, nóis é homem Nunca pensei poder bancar minha casa com dinheiro de música Rolêzinho de nave, entrar no mercado sem levantar a blusa Fuga na avenida de CB, só pra não perder o costume O doc no bolso, na cinta PT procê vê O Sol nasceu pra todos mas a sombra é pouca Alguns favelados venceu, mas outros chora Onde a prosperidade é uma nota de dólar Minha cota eu quero felicidade, a família em volta Atividade de sempre, entre o crime e a música Balas no pente, os graves que treme a rua Mais contundente, que as mexa que perfura É o rap que tá na mente, a bala que tá na agulha Sigo sempre, entre o crime e a música Balas no pente, os graves que treme a rua Mais contundente, que as mexa que perfura É o rap que tá na mente, a bala que tá na agulha Joga no peito que eu mato, passo de muito tempo isso aqui Hoje se desenvolvendo, eu vou aprendendo Com meu talento, quero usufruir Mas nem sempre foi assim, mano, quase me perdi Nessas aí que entendi, o quanto Deus é bom pra mim Dez da manhã, eu me lembro, Vectrão só envolvido No cruzamento, logo a rotan, no banco de trás com a 9mm Passou batido, mas isso não passa Parça, tinha rodado por nada Dei minha palavra que assumi a bronca Mó responsa, mente fraca, mas hoje Com a mente forte, eu sigo a mil, nos corre louco Louco sim, mas consciente, com um presente grandioso Abre com chave de ouro, o esforço recompensado Godinez, pois eu no jogo, a Kelly me jogou nos palco Vamos atrás do resultado, atraio o que eu transmito Paz e bênção pra família, bênção em dobro pros amigos E desde menino eu sonhava com isso Foi de improviso que fiz essa aqui Predestinado a se tornar prodígio Inimigo tramando meu fim, mas não vai ser fácil assim Da onde eu vim, a cara é subir, já nem posso cair Botando em prático o que aprendi Essa parada já não é só por mim Vários aí que acreditam, escutam minha rima e se identificam E que nossa arte seja um alicerce dos que fortalecem os moleques da vila Atividade de sempre, entre o crime e a música Balas no pente, os graves que treme a rua Mais contundente, que as mexa que perfura É o rap que tá na mente, a bala que tá na agulha Sigo sempre, entre o crime e a música Balas no pente, os graves que treme a rua Mais contundente, que as mexa que perfura É o rap que tá na mente, a bala que tá na agulha