Na batalha do dia a dia a gente segue a diante Com armamento pesado derrubando gigantes Entre as flores e a sepultura é só caixão lacrado Lagrima rolando e coração alvejado Matei meu demônio, venci a guerra sozinho Fiz a trilha de sangue, pisando nos espinhos Tirei a pétala da rosa, o joio do trigo No muro das lamentações, decapitei os inimigos O verso fico frio, calculista e violento É a revolta do meu povo que luta por sustento Mente anarquista, pronto pra lutar Aqui ataque e defesa, tudo pode mata A cidade está cinza, só ódio e assassinato Compro, não pago, carbonizado no mato O diabo dá risada, com a violência em Ascenção A trilha sonora é o barulho do caixão Bota a tranca na porta e fecha as cortina Já foi avisado que hoje vai rolar chacina Não adianta proteção, muito menos armadura É só tiro de fuzil, entre as flores e a sepultura Na batalha do dia a dia a gente segue a diante Com armamento pesado derrubando gigantes Entre as flores e a sepultura é só caixão lacrado Lagrima rolando e coração alvejado Feito a bruxa de Blair o mal mata um por um Poça de sangue nas ruas, já virou algo comum Feito sniper calculista, headshot no abominável Sobrevivem os mais fortes onde os fracos não são páreos As casas parecem celas, grades e fechaduras O ar frio denuncia que a morte te procura Meu coração machucado, preso em arame farpado Povo briga por justiça, pra não sermos mais escravos Reprise da antiga era, corpo no campo de batalha Só morre quem é do bem, a justiça sempre falha Crianças fazem perguntas, que nos dói em responder Avisar sobre o futuro horrível que vamos ter Na linha de tiro, é impossível de sorrir Serial killers fazem coisas pra ver o capeta rir Gás lacrimogênio faz nevoeiro na rua O resto da historia está entre as flores e a sepultura Na batalha do dia a dia a gente segue a diante Com armamento pesado derrubando gigantes Entre as flores e a sepultura é só caixão lacrado Lagrima rolando e coração alvejado