Cresci revoltado, com a alma no inferno Mas uma luz, me deixou eterno Reforço meu coração, me fez forte de novo Tudo que estava morto, foi vivido de novo Menos as lembranças, isso nada mudou Deve ser resíduo, quando minha alma reencarno Os golpes de facão na infância não vão mudar A ideologia letal que vai crescer para te matar Não espere cair do céu, momentos de felicidade Mas não matando refém, fazendo atrocidade Pense no teu futuro, enquanto ainda a tempo Mas não no semiaberto, reintegrando detento O rap que eu faço, amplia sua visão Quebra as algemas do campo de concentração Use seu ódio, na ponta da caneta Se não o final vai ser, tiro de escopeta Escute meu ódio tudo que sai de mim A história escrita no final é assim Não é história de shakespeare, o fim é cruel Genocídio invisível, almas que não vão para o céu Não é desabafo, é história não dita Nos livros escolares, essa história não é escrita Não tem xerox para cópia ideia Só se for sangue, para ter plateia Não seja marionete de um sistema maluco Que te aliena e te deixa confuso Não quero joga flores, quando você ir Quero estar ao seu lado para te ver sorrir Quantos estão aqui, pra te ajudar? Quantos estão aqui, pra te derrubar? Pense na tua mãe o quanto ela vai chorar Pense também em quem confiar Esse jogo é sujo, quero tudo que você tem Te jogar numa cela ou espancado na febem As chibatadas do passado, hoje é coronhada Se respirar forte, some a arcada dentaria Escute meu ódio tudo que sai de mim A história escrita no final é assim Não é história de shakespeare, o fim é cruel Genocídio invisível, almas que não vão para o céu