Na calada da selva de pedra, descuido é click pá Nos quatros cantos da cidade você não pode moscar Aqui o medo manda, obedece quem tem juízo Quem anda fora da linha, já conhece o destino Faça sua oração, quando por o pé pra rua O que eu narro é real, verdade nua e crua Isso aqui não é fantasia, historinha de gibi É o genocídio silencioso que narro pra você ouvir O veneno é de cascavel, letal no seu organismo Igual o bandido da noite, que te rouba no latrocínio A morte te segue, não importa aonde cê vá Nenhum crucifixo, poderão te ajudar Eu não sou violento, apenas narro o que mídia atrai Mãe de família abandonada e os filhos que não conhecem o pai Não perco minha raiz, a ideologia que carrego Enquanto houver sangue, vão ser violento os versos Falamos de crime, esse som é bandido Cuidado com o que fala você corre perigo O veneno é letal, corrosivo, nocivo Não seja você mesmo o seu próprio inimigo Tente adivinhar, o que vem, a seguir Sangue de inocente, pro burguês aplaudir Só eu conheço a guerra que o sistema nos extermina Com poluentes no ar e veneno na comida Agora pare e pense, se eu estou errado Eles atiram de lá é a gente que morre desse lado Conheça a desigualdade, a mão de obra escrava A engrenagem do sistema e como funciona essa maquina Sem maquiagem, enxergue o invisível A maldade do sorriso, que ainda é imperceptível Escute minhas palavras, tente me intender Tudo que eu digo, é pra salvar você Não espere que caia do céu, a chance de mudar de vida Por que em um piscar de olhos você pode virar estatística Acorde pra realidade, saia do mundo virtual Quando menos perceber, pode ser teu funeral Falamos de crime, esse som é bandido Cuidado com o que fala você corre perigo O veneno é letal, corrosivo, nocivo Não seja você mesmo o seu próprio inimigo