Dorme o anjo doentio Apodrecido e esquecido Na madeira empoeirada Sobre o solo ensanguentado Vozes frias lhe seduzem Entre pregos e espinhos Sua alma dominada Sobre a escuridão da morte Dançam a canção fatal O anjo doentio Medroso, cego e frio Esquecido na cruz O anjo doentio Na ferrugem milenária Queimo seu rosto gelado Em sono profundo e eterno Anjo Anjo Mofa o anjo, morto Velho herdeiro, cego Seu legado, sujo Sacrifícios, falsos